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PRÓTESE DE SILICONE MAMA

Próteses Mamárias

A cirurgia de aumento mamário é a cirurgia plástica estética mais realizada no mundo, sendo um dos principais procedimentos da clínica.  É muito importante, entender as queixas e expectativas do paciente com a cirurgia. Entre em contato em caso dúvidas, nossa equipe está preparada para te ajudar durante esse processo. Nesta página você encontrará informações importantes para sua tomada de decisão.  A cirurgia de aumento mamário com prótese evoluiu muito nos últimos anos, se tornando um procedimento extremamente controlado e seguro.

Prótese de Aumento

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Cirurgia Plástica - Prótese de mama - A prótese é para sempre?

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Cirurgia Plástica - Prótese de Silicone -  O silicone altera a sensibilidade?

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Cirurgia Plástica - Aumento Híbrido Mamário, você sabe o que é?

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29 Perguntas frequentes

Sobre Prótese de Silicone Mamário

1- COMO É FEITA A CIRURGIA?

A cirurgia do aumento do volume mamário é feita com auxílio de uma prótese de silicone, para preencher uma mama que não possui tamanho desejado. Com a evolução da qualidade das próteses de silicone, hoje conseguimos além de mudar o volume da mama, alterar o formato mamário, de acordo com as características e desejo da paciente.
Por pequenos cortes (incisões) na pele de 3-7cm, normalmente na dobra da mama com a barriga (sulco infra mamário), o cirurgião cria uma loja ou espaço para receber a prótese, chamamos esse espaço de pocket mamário.  
Assim sendo, a cirurgia de colocação de prótese de mama ou aumento mamário é um procedimento com pouco e pequeno corte, camuflado por uma dobra natural do corpo, que apresenta resultado estético de alta qualidade com satisfação de 85-95% das pacientes.

2- TIPOS DE CIRURGIA DE MAMA DE AUMENTO

Podemos dividir a cirurgia de colocação de prótese: 1- local onde realizamos o corte na pele (incisão) e 2- local onde colocamos a prótese (subglandular, subfascial, submuscular).

  1. Local de incisão de pele (corte):

  • Sulco Infra mamário, dobra da mama com a barriga: mais comum. Local onde a cicatriz evolui com extrema qualidade, possui também menor chance de infecções e produz um campo cirúrgico excelente para o cirurgião, que consegue visualizar todas as estruturas necessárias para o melhor resultado estético possível.

  • Transição da Aréola (periareolar): Tenta esconder a cicatriz na transição entre a aréola e a mama. Maior chance de infecção cirúrgica, maior chance teórica de prejudicar amamentação futura, pode apresentar cicatriz de má qualidade por estiramento da aréola.

  • Região Axilar: O ponto positivo dessa incisão é sua distância para a mama, assim sendo quando bem executado produz um resultado sem cicatrizes próximos a mama com aspecto natural. Tem maior chance de infecção, maior dificuldade de deixar as mamas simétricas, necessidade de material de videoendoscopia para realização com qualidade e chance de cicatriz axilar com coloração alterada (hipercromia).

  1. Local de colocação da prótese:

  • Abaixo da glândula mamária (Subglandular): A prótese fica entre a glândula mamária e o músculo peitoral. É a maneira mais comum de colocar a prótese no Brasil. A paciente necessita ter uma boa quantidade de tecido mamário para não ficar muito aparente o desenho da prótese. Com o envelhecimento, a mama cai (ptosa) de maneira mais natural, pois a mama e a prótese ptosam juntas.

  • Abaixo da Fáscia (Subfascial): A prótese fica entre a fáscia do músculo peitoral maior (uma estrutura que acompanha o músculo) e o músculo peitoral maior. Nem sempre a fáscia do peitoral maior é uma estrutura bem definida. Podendo produzir uma estabilidade maior para o implante.

  • Abaixo do músculo (Submuscular): A prótese fica abaixo do músculo peitoral maior, ou seja, abaixo da glândula mamária, da fáscia do peitoral maior e do músculo peitoral maior. É a maneira mais realizada nos Estados Unidos e tem crescido sua popularidade no Brasil. Produz uma mama com maior marcação do colo (polo superior). Com o envelhecimento, a mama cai (ptosa) de maneira menos natural, pois a mama (glândula mamária) ptosa mas a prótese mantem sua posição atrás do músculo.

3- CIRURGIA DE MAMA DE AUMENTO (PRÓTESE) OU MASTOPEXIA

A cirurgia de aumento mamário (colocação de prótese de silicone) corrige a falta de volume mamário e consegue alterar a forma da mama. No entanto quando a mama da paciente possui uma queda (ptose), seja ela causada pelo envelhecimento natural, por perda de peso ou gestações, é necessário retirar tecido para reposicionar no local correto a aréola e tratar a queda do seu volume.
A cirurgia de mastopexia é a recolocação da mama na sua posição correta tratando a queda mamária (ptose) e colocando a aréola novamente no ponto anatômico correto. No entanto para realizar uma mastopexia a paciente deve estar ciente que teremos que realizar cortes maiores na mama, todas elas em locais de transição do corpo na tentativa de camuflar as cicatrizes. Cicatrizes em pirulito ou T invertido são comuns.
Quando a queda mamária (ptose) é leve, é possível tratar somente com a colocação de prótese mamária, sabendo que o resultado será sem maiores cicatrizes, mas sem a elevação da mama e aréola que a mastopexia traria.
É necessário avaliação pelo cirurgião plástico para melhor indicação entre prótese de mama ou mastopexia. Quando o problema da mama é sua falta de volume, associada a uma forma não harmônica, a cirurgia de aumento mamário está indicada.

4- SILICONE QUANTOS ML COLOCAR / TAMANHOS/ COMO ESCOLHER

A avaliação do tamanho (ml) da prótese de silicone deve ser individualizada, pois é baseada em proporções matemáticas do seu corpo, normalmente, não é possível replicar tamanhos de pessoas conhecidas.
Para a escolha do tamanho da prótese, o cirurgião plástico utiliza várias medidas, uma das mais importantes é o tamanho do tórax da paciente. Obviamente, a base do implante mamário não poderá ser maior que a base do tórax da paciente, caso contrário a prótese ficara projetada para lateral (região axilar).
Assim sendo, a escolha do tamanho da prótese deve ser feita entre o cirurgião e a paciente. Pois dentro dos parâmetros matemáticos da anatomia da paciente, temos um volume mínimo e máximo que podemos colocar. Caso a paciente tenha como ideia uma mama não tão volumosa, com contornos naturais, uma prótese próxima do volume mínimo possível será escolhida. Caso a paciente tenha como ideia uma mama volumosa, uma prótese perto do volume máximo será escolhida.
Na minha prática, utilizo a padronização H5 (HIGH-FIVE), descrito por Tebbetts e que utiliza análises do tórax da paciente, da distensão da pele da mama e posição dos elementos para melhor escolha de volume. Frente ao resultado, evoluímos com uma conversa franca com a paciente sobre a expectativa de resultado e consequências da escolha do tamanho pretendido. 
Importante conversar sobre os riscos relacionados a próteses muito grandes, como estrias, queda precoce da mama causada pelo peso, resultado artificiais e alteração sensibilidade de aréola.

5- SILICONE TIPO GOTA (ANATÔMICA) TIPO BOLA (REDONDA)

Existe muita dúvida entre a escolha de prótese anatômica ou redonda. A prótese anatômica tem suas indicações específicas e na prática médica mais de 90% das próteses colocadas são redondas. As próteses redondas possibilitam um colo (polo superior) mais marcado. No entanto, os últimos estudos apontam não haver grandes diferenças no resultado estético final entre próteses anatômicas ou redondas.
Assim sendo, não é a escolha da prótese gota (anatômica) ou bola (redonda) que resultará no resultado natural ou marcado do polo superior (colo), e sim, a combinação do tamanho da prótese, sua projeção e seu plano de colocação (subglandular ou submuscular).

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6- PRÓTESE DE SILICONE ALTA E SUPER ALTA.

A prótese de silicone mamária tem variados tipos e tamanhos. Após a seleção do volume da prótese, como por exemplo 280ml, temos que avaliar qual perfil iremos utilizar (moderada, alta, super/extra alta).
O perfil da prótese leva em consideração a relação da base e da altura da prótese de silicone. Assim sendo, como todas tem o mesmo volume final (280ml em nosso exemplo), a prótese moderada possui uma base mais larga e menor altura (menor projeção), já a prótese super/extra alta possui uma base estreita com uma altura maior (maior projeção).
A base da prótese é que fica em contato com o tórax da paciente. Assim sendo, quanto maior o perfil da prótese, mais projeção anterior (para frente do corpo) a prótese ficará.
É importante uma avaliação com um cirurgião plástico para melhor escolha da prótese. Não existe mamas simétricas e uma prótese 280ml perfil alto pode ser excelente para uma paciente e causar um resultado abaixo do esperado em outra paciente.

7- PRÓTESE DE MAMA NA FRENTE OU ATRÁS DO MÚSCULO?

Os dois principais países do mundo em cirurgia plástica são o Brasil e os Estados Unidos. Por questões culturais e histórias, nos Estados Unidos a maioria das próteses são colocadas atrás do músculo peitoral maior (submuscular). Isso se iniciou pois por muitos anos as próteses colocadas nos U.S.A. não eram de silicone, mas com líquido aquoso (solução salina), e para evitar o resultado artificial ao toque da mama, os americanos colocavam atrás do músculo, dando maior cobertura para a prótese salina.
Já no Brasil, por possuirmos próteses de silicone, a grande maioria coloca a frente da musculatura do peitoral maior (subglandular). Pois o resultado é agradável e com o passar dos anos a mama vai caindo (ptosando) e a prótese acompanha essa queda, dando uma ptose natural a mama.
Existem indicações especificas de uso abaixo da musculatura, elas são relacionadas principalmente a necessidade de maior cobertura no implante. Ou seja, se a paciente tem pouca mama (tecido mamário), se colocarmos a prótese abaixo somente da glândula o contorno da prótese ficará evidente.
Nos últimos anos, tem crescido no Brasil o uso de prótese abaixo do musculo, principalmente pela maior busca das pacientes por projeção do polo superior da mama e resultados mais desenhados.

8- O QUE É DUAL PLANE?

A técnica dual plane quer dizer plano duplo, ou seja, a prótese ficará em contato com dois planos, o plano abaixo do músculo e o plano abaixo da glândula mamária.
Na região superior da mama (polo superior ou colo), a prótese fica abaixo do músculo, causando um desenho mais marcado e com maior volume nesta região.
Na região inferior da mama (abaixo do mamilo) a prótese fica atrás somente da glândula mamaria (subglandular), causando um desenho natural curvo até o encontro da mama com o abdômen.
Minha prática é de utilizar a técnica Dual Plane como rotina na colocação da prótese de mama.

9- PODE SER USADO TAMANHOS DIFERENTES DE PRÓTESE DE MAMA?

As mamas das pacientes nunca serão simétricas. Isso é algo que o cirurgião plástico deve conversar com a paciente. Com o aumento de volume mamário pequenas diferenças (assimetrias) ficarão mais visíveis e perceptíveis.
Quando existe diferença marcante de volume entre as mamas o cirurgião plástico necessita realizar procedimentos diferentes em cada mama, tentando aproximar o resultado o mais próximo dentro da possibilidade. Para isso, utiliza de táticas ou técnicas, como: próteses diferentes, colocação de gordura, retirada de tecido ou lipoaspiração.
Deve ser conversado com a paciente que realizando procedimentos diferentes em cada mama, com o passar o tempo, elas evoluirão de forma diferente. Como exemplo, podemos afirmar que uma mama com prótese de 225ml e a outra mama com prótese de 325ml, com o passar dos anos a queda mamária e desenho mamário será diferente entre elas.

10- O QUE É PRÓTESE MAMÁRIA DE RECUPERAÇÃO RÁPIDA? (FAST TRACK RECOVERY)

A prótese de recuperação rápida é uma técnica que busca realizar uma cirurgia de aumento mamário onde a paciente consegue retornar as atividades leves em 24h-48h, podendo movimentar os braços. Reduzindo, assim, o tempo de recuperação da cirurgia e não limitando a paciente.
O procedimento se baseia em: reduzir o tempo cirúrgico, reduzir o trauma cirúrgico e educar a paciente.
Realizando o protocolo de forma correta, 95% das pacientes conseguem movimentar os braços e realizar atividades físicas leves em 24-48 horas sem a necessidade de medicação forte para dor.

11- PRÓTESE DE SILICONE E LIPOASPIRAÇÃO, PODE?

A lipoaspiração é indicada quando a paciente quer melhorar seu contorno corporal. A associação com a prótese de silicone mamário é muito interessante no contexto de melhoria do contorno da paciente.  Sabemos que são cirurgias com alta satisfação de resultado e que apresentam sinergia para melhoria do contorno corporal.
No entanto, como qualquer cirurgia combinada, deve ser avaliada a situação de saúde da paciente e examinada por um cirurgião plástico capacitado para melhor indicação.

12- PRÓTESE DE SILICONE E ABDOMINOPLASTIA, PODE?

A abdominoplastia associada a cirurgia de prótese de silicone mamário é um procedimento relativamente comum e pode ser associado, levando a satisfação do paciente pois trabalhamos com melhoria em duas áreas do corpo.
A avaliação pré-operatória é importante, pois o tempo total de cirurgia é um dos fatores que pode aumentar as intercorrências/complicações, nem sempre a abdominoplastia é uma cirurgia rápida que pode ser associada a outro procedimento cirúrgico.
O desconforto do pós-operatório também aumenta pois trabalhamos em áreas diferentes do corpo. Assim sendo, após a paciente passar por avaliação médica pelo cirurgião e sendo liberada para o procedimento, a paciente deve estar ciente que o desconforto após a cirurgia combinada será maior do que se realizadas separadas.

13- TEMPO DE REPOUSO NO PÓS-OPERATÓRIO DA PRÓTESE DE SILICONE?

O tempo de repouso acaba variando bastante dentro das técnicas utilizadas pelo cirurgião plástico.
Logo após o procedimento, a paciente é incentivada a movimentação, sair da cama e caminhar. Estudos apontam que a movimentação precoce diminuiu a chance de complicações, como trombose.
Na primeira/segunda semana, a paciente já retorna a sua rotina, saindo do seu repouso relativo. Sabemos que a dor é muito individual e a diferença de evolução entre uma paciente e outra pode ser relacionado a desconforto/dor do pós-operatório. Por isso, todas as pacientes recebem medicação específica para dor leve e dor forte. 
A movimentação dos braços requer um cuidado maior no pós-operatório. Primeiramente, se a prótese foi colocada abaixo do músculo peitoral, a movimentação dos braços pode causar movimentação da prótese, fazendo que o silicone altere de posição, normalmente subindo.  Assim sendo, é comum restrição de academia e pesos maiores que 5kg por 2-4 semanas. A direção de veículos também é contraindicada nas 2-4 semanas iniciais.  Além disso, a movimentação dos braços pode causar desconforto e dor para a paciente, pois ao movimentar os braços para cima, movimentamos a musculatura do peitoral.
Nessas primeiras semanas, escovar os dentes deve ser realizado apoiando o braço e cotovelo para diminuir o esforço da escovação. Banhos com auxílio (familiares) para lavar cabelo é recomendado.
Vale lembrar que um resultado de uma cirurgia plástica estética é extremamente dependente do paciente. Neste sentido orientamos o paciente a retornar as suas atividades físicas, alimentação saudável e drenagem/massagem com profissional da área o mais rápido possível no pós-operatório.

14- SILICONE NAS MAMAS, DÓI APÓS O PROCEDIMENTO?

A colocação de silicone nas mamas é uma cirurgia que não possui grandes cortes ou cicatrizes. Normalmente utilizamos uma incisão (corte) na pele de 3-7cm em cada mama, posicionado no sulco infra mamário, local de dobra natural da mama com o abdômen.
A partir desse corte iremos realizar todo o procedimento cirúrgico de criação do espaço (pocket) e colocação da prótese de silicone.
A dor após o procedimento é de leve a moderada. Vale lembrar que a dor deve ser muito individualizada. Alguns pacientes relatam desconfortos leves enquanto outros relatam dores com necessidade de medicação.  O importante é a paciente receber medicação no pós-operatório para evitar que esse desconforto/dor seja limitante do retorno a suas atividades diárias. Quanto mais rápido o paciente retornar a sua rotina, mais precoce teremos seus resultados e menor é a chance de complicação no pós-operatório.
O paciente deve compreender que está em um processo de recuperação, onde seu esforço é proporcional ao resultado que conquistará.

15- PRÓTESE DE MAMA E ATIVIDADE FÍSICA?

O retorno as atividades físicas tanto leves/moderadas como musculação depende muito da conduta do cirurgião plástico, não existindo consenso na literatura médica.
Logo após o procedimento, a paciente é incentivada a movimentação, sair da cama e caminhar. Estudos apontam que a movimentação precoce das pernas diminuiu a chance de complicações, como trombose.
Na primeira a segunda semana, a paciente já retorna a sua rotina, saindo do seu repouso relativo, mantendo um cuidado nas movimentações de braços e tronco. Sabemos que a dor é muito individual e a diferença de evolução entre uma paciente e outra pode ser relacionado a desconforto/dor do pós-operatório. Por isso todas as pacientes recebem medicação específica para dor leve e dor forte. 
A movimentação dos braços requer um cuidado maior no pós-operatório. Primeiramente, se a prótese foi colocada abaixo do músculo peitoral, a movimentação dos braços pode causar movimentação da prótese, fazendo que o silicone altere de posição, normalmente subindo.  Assim sendo, é comum restrição de academia e pesos maiores que 5kg por 2-4 semanas. A direção de veículos também é contraindicada nas 2-4 semanas iniciais. 
Quando retornar ao exercício físico é interessante utilizar top de academia apertado ou duplo, para evitar movimentações indesejadas da mama.

16- QUANDO POSSO LEVANTAR OS BRAÇOS?

O músculo peitoral maior se comunica com o braço, assim sendo, movimentações que elevem os braços acima da altura do cotovelo acabam movimentando a mama. Esforços abruptos podem movimentar a prótese de silicone ou causar sangramentos (hematoma) nas primeiras semanas de pós-operatório. 
A movimentação dos braços requer um cuidado maior no pós-operatório. Caso a prótese tenha sido colocada abaixo do músculo peitoral, a movimentação dos braços pode causar movimentação da prótese, fazendo que o silicone altere de posição, normalmente subindo.  Assim sendo, é comum restrição de academia e pesos maiores que 5kg por 2-4 semanas. A direção de veículos também é contraindicada nas 2-4 semanas iniciais. 
Nessas primeiras semanas, escovar os dentes deve ser realizado apoiando o braço e cotovelo para diminuir o esforço da escovação. Banhos com auxílio (familiares) para lavar cabelo é recomendado.
Importante é conversar com seu cirurgião e buscar orientação correta, não existe consenso na literatura, assim sendo, cada cirurgião individualiza sua conduta.

17- QUANTO TEMPO DEMORA PARA DESINCHAR A PRÓTESE DE MAMA?

Primeiro é importante relatar que é normal a paciente inchar (edemaciar) após um procedimento cirúrgico como a cirurgia mamária.
Após a cirurgia, o corpo produz um líquido amarelado (que lembra a cor da urina) para preencher os espaços que ficaram vazios pela retirada da gordura. Este líquido é chamado de seroma. É para diminuir a quantidade e formação de seroma que a paciente usa no pós-operatório malha cirúrgica (sutiã cirúrgico).  Além disso, a malha cirúrgica produz conforto de movimento para a paciente no pós-operatório.
Importante relatar o papel da fisioterapia no pós-operatório, primeiramente com drenagem linfática e depois com massagens específicas, acelerando o retorno do paciente para atividades diárias.
Com os cuidados certos e esforço do paciente, em 2-4 semanas 90% do inchaço mamário do pós-operatório já está resolvido. Os outros 10% serão reabsorvidos nos meses seguintes, não limitando a atividade do paciente no período e melhorando o resultado estético final.
Minha conduta é avisar a paciente que no primeiro mês a mama ainda estará bem inchada, mas o polo superior (colo) já estará bem desenhando, portanto, já apresentando um decote bonito. Mas somente com 3 meses que encontramos o resultado estético agradável do polo inferior e aréolas. Pois, como o líquido tende a descer por gravidade, a parte inferior da mama retém maior quantidade de líquido (seroma).
Devemos sempre lembrar que o inchaço (edema) de só uma perna, associada a dor ou outros sintomas, pode ser sinal de trombose, sendo importante contactar o médico assistente para esclarecer as dúvidas.

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18- COMO BAIXAR A POSIÇÃO DA PRÓTESE APÓS O PROCEDIMENTO?

Normalmente, após o procedimento de cirurgia mamária, temos uma posição alta da prótese no tórax da paciente.
Caso a prótese seja colocada atrás da glândula e a frente do músculo, essa posição alta pode fazer parte da técnica do cirurgião, que já espera o descenso/queda da prótese no pós-operatório colocando em posição mais alta para atingir a posição ideal desejada.
Caso a prótese seja atrás do músculo peitoral, a posição alta da prótese pode ocorrer por movimentação da paciente, pelo não cuidado referente ao repouso. É principalmente visto na mama do lado da mão dominante da paciente, pois a paciente manteve movimentação ativa com o braço.
Quando é desejo do cirurgião abaixar a prótese de uma posição alta é indicado: faixas compressivas específicas, que a paciente permaneça sem sutiã ou malha cirúrgica em casa (peso das próprias mamas causa o descenso) ou massagens com profissionais da área.
Caso você esteja em pós-operatório de prótese de aumento e percebeu mudança de altura em uma das próteses, entre em contato com o seu cirurgião plástico para que ele individualize seu tratamento.

19- PODE AMAMENTAR QUANDO COLOCA SILICONE?

A cirurgia de aumento mamário não altera a amamentação das mulheres. A colocação da prótese abaixo da glândula ou abaixo do músculo peitoral mantem a glândula mamária viável e funcionante.
Vale lembrar que uma cirurgia que utiliza incisão (corte) na pele na região da aréola pode comprometer uma porção dos canais que levam o leite até o bico do mamilo (papila). Pois nessa abordagem cirúrgica o cirurgião precisa cortar a glândula para acessar o espaço onde será colocado a prótese. No Brasil, este tipo de incisão não é comum.
Um dos problemas que a mãe pode apresentar na amamentação é o mamilo invertido, alteração que leva a dificuldade de pega do mamilo pelo lactante pois o bico do mamilo (papila) está para dentro (invaginada). Esse problema pode ser corrigido durante a cirurgia de aumento mamário.

20- POSSO FAZER MAMOGRAFIA APÓS COLOCAR SILICONE NAS MAMAS?

O acompanhamento por mamografias para o câncer de mama continua o mesmo, tendo ou não prótese de mama.
A presença da prótese de silicone dificulta a avaliação para o radiologista. Ou seja, o radiologista tem mais dificuldades de achar lesões suspeitas em pacientes com prótese de mama que não tenham sintomas nenhum.
Vale citar que pacientes que apresentam câncer de mama e possuem prótese de silicone descobrem mais cedo o tumor, quando o câncer está com um tamanho menor e com melhor prognóstico comparado aos pacientes com câncer de mama e sem silicone. O motivo seria a maior facilidade de palpar massas suspeitas em mamas com a presença da prótese de silicone.
Outros estudos apontam que as pacientes com prótese de silicone tendem a ter menor chance de desenvolver câncer de mama entre 10-50% durante a vida. No entanto, mais importante é que não existe associação entre prótese de silicone e aumento de câncer de mama.

21- PRECISO TROCAR EM 10 ANOS A PRÓTESE MAMÁRIA (VALIDADE)?

Não precisa trocar a prótese em 10 anos. Esse tempo era dado para próteses de silicone de gerações anteriores, que com o passar do tempo acabavam se degradando e causando uma complicação chamada contratura capsular. Como a incidência de contratura capsular era alta nos primeiros 10 anos, as próprias fabricantes indicavam uma troca dentro desse período.
A contratura capsular é a contração da capsula que recobre a prótese de silicone, ocorre em 4-10% das próteses em 10 anos. O silicone não é algo natural do corpo e pensando na nossa proteção o corpo produz uma capsula fibrótica de defesa envolta da prótese de silicone. Todas as próteses causam essa cápsula de defesa. Com o passar dos anos as pacientes evoluem com a contração dessa capsula, causando alteração estética da mama, endurecimento e, às vezes, dor na mama. Quando temos contratura capsular a retirada da prótese é orientada.
Existem 3 indicações precisas de retirada de prótese: 1- A contratura capsular, ocorre em 4-10% das próteses em 10 anos; 2- A ruptura da prótese, ocorre em 1% das próteses em 10 anos; 3-A infeção, ocorre em 1% das cirurgias de aumento mamário.
Dos tradicionais 10 anos, atualmente há próteses que podem ser mantidas, sem nenhuma substituição, pelo restante da vida do paciente. Importante é manter as consultas periódicas com seu cirurgião.

22- JÁ TENHO PRÓTESE DE MAMA, POSSO DIMINIUIR MEU SILICONE?

Cada caso deve ser avaliado de forma individual. No entanto, o cirurgião avaliará a necessidade de retirada de pele para compensar a diminuição de volume da mama. É a mesma ideia de um balão que foi inflado e agora retiramos um pouco do ar, pode ser que existe frouxidão/flacidez, sendo então necessário diminuir a quantidade de tecido.

23- PRÓTESE SILICONE FOTOS DE ANTES E DEPOIS (PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO)

Na resolução 1947/11 do CFM no Art. 3º versa que:
É vedado ao médico:  g) Expor a figura de seu paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento.
Assim sendo, o médico pratica infração quando expõe a figura do seu paciente, mesmo que o paciente não seja identificável, em redes sociais ou sites. Médicos atuantes no Brasil, não podem expor imagens como antes ou depois ou similares.
Tome cuidado com o profissional da saúde que utiliza de meios fraudulentos de marketing na tentativa de angariar pacientes. Esse profissional sabidamente está cometendo uma infração.

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24- RISCOS DA CIRURGIA DO AUMENTO MAMÁRIO (PRÓTESE)

A cirurgia de aumento mamário é um dos procedimentos cirúrgicos com maior índice de satisfação do paciente, 85-95%. No entanto, não é isenta de complicações.
Acúmulo de sangue (hematoma) e infeção ocorrem em menos de 1% dos casos. Perda da sensibilidade da aréola pode ocorrer na colocação de próteses muito grandes.
A incidência na literatura de nova cirurgia mamária em 10 anos é de 0-36%, sendo as principais causas falha no implante, má posição e contratura capsular. A chance de contratura capsular é de 4-10% em 10 anos.
Vale lembrar que a prótese de mama não é a associada ao aumento de câncer de mama. Muitos estudos apontam que as pacientes com prótese de silicone tendem a ter menor chance de desenvolver câncer de mama entre 10-50% durante a vida.
Nos últimos anos, surgiu uma nova entidade associada a prótese de silicone, o A.L.C.L. Um tipo de linfoma relacionado a presença da prótese de silicone. É importante que o médico comente sobre a doença com a paciente. Ainda existe muita dúvida sobre a causa, prevalência e riscos da doença. No entanto, o risco de desenvolver esse tipo de linfoma gira em torno de 1 para 60.000 para pacientes com prótese de silicone e normalmente seu tratamento é realizado somente coom a retirada da prótese e sua cápsula (80% das vezes). O principal sintoma dessa doença é o aparecimento abrupto de aumento da mama após 7-9 anos de cirurgia, o que nós chamamos de seroma tardio. O linfoma (ALCL) representa 10% dos seromas tardios na cirurgia plástica mamária com silicone.

25- O QUE É PRÓTESE DE SILICONE ENCAPSULADA?

A prótese de silicone não é algo natural do nosso corpo e pensando na nossa proteção e defesa, o nosso corpo produz uma capsula fibrótica de proteção envolta da prótese de silicone. Todas as próteses causam essa cápsula de defesa, ou seja, toda paciente que tem prótese de silicone tem uma capsula fibrótica envolvendo a prótese. Com o passar dos anos, alguns pacientes evoluem com a contração dessa capsula, causando alteração estética da mama, endurecimento e, às vezes, dor mamária. Chamamos de contratura capsular a contração/contratura da capsula fibrótica que envolve a prótese.
A contratura capsular ocorre em 4-10% das próteses em 10 anos. Quando temos contratura capsular a retirada com troca da prótese é orientada.
Hoje, vivemos na 6o geração de evolução das tecnologias relacionadas ao implante de silicone mamário. Obviamente, de geração em geração as taxas de contratura capsular diminuíram de forma importante. No passado, as taxas de contratura capsular eram tão altas que os próprios fabricantes indicavam a troca da prótese em 10 anos. Nos dias atuais, não existe necessidade de troca de prótese por tempo de uso, mas sim por indicação clínica, como: contratura capsular, ruptura da prótese ou infecção.

26- O CORPO PODE REJEITAR A PRÓTESE?

Quando colocamos a prótese de silicone, pode ocorrer infecção, na literatura isso ocorre em menos de 1% das cirurgias. Caso ocorra uma infecção que envolva a prótese de silicone a retirada dela é indicada. Os pacientes chamam essa situação, de forma equivocada, de rejeição da prótese.
As bactérias vivem em harmonia conosco, possuímos milhões de bactérias habitando nosso corpo. Dentro dos intestinos, sobre a pele e nas nossas glândulas, como a glândula mamária.
Durante a cirurgia de colocação da prótese, utilizamos de tática e técnicas para evitar ao máximo algum tipo de infecção, mas elas podem ocorrer, fazendo parte das intercorrências da cirurgia de mama.
Caso o sistema de defesa do paciente não consiga eliminar aquela bactéria que está em local não apropriado, ela consegue se desenvolver, causando a infecção. A presença da prótese, nesses casos, produz um local de esconderijo para a bactéria, elas acabam por se alojar na superfície da prótese, causando o que os médicos chamam de biofilme.
Caso seja diagnosticado infecção, é possível que a paciente evolua para retirada da prótese, tendo que permanecer de 3-6 meses sem as próteses de silicone, para que o corpo possa retirar qualquer bactéria/biofilme e, depois desse período, recolocar uma nova prótese de silicone.
Uma observação que deve ser feita é que o cirurgião plástico não pode garantir que uma infecção não ocorrerá, podendo acontecer mais de uma vez com a mesma paciente, pois em alguns casos podem estar relacionado a uma falha na defesa do organismo da paciente.
A paciente deve estar ciente que a infecção e a retirada da prótese podem ocorrer. Ela deve estar preparada para possíveis custos relacionados aos procedimentos necessários para tratamento. Cirurgia plástica não é promessa de resultado.

27- PERDE A SENSIBILIDADE QUANDO COLOCA O SILICONE?

Pode ocorrer diminuição de sensibilidade, perda total da sensibilidade do mamilo é evento extremamente raro. Mas o mais comum é que não ocorra alteração de sensibilidade do mamilo.
Os nervos relacionados a sensibilidade do mamilo partem da região lateral da mama até o mamilo, quando realizamos a construção do espaço onde colocaremos a prótese (pocket) pode ocorrer alteração desse nervo se a paciente possuir variação da anatomia. Outra possibilidade são próteses muito grandes, que causam estiramento tanto da pele, como do nervo.
Normalmente as alterações de sensibilidade retornam em até 1 ano e meio.

28- PRÓTESE DE SILICONE CAUSA CÂNCER DE MAMA?

Não existe associação da prótese de silicone com a formação e câncer de mama. Muitos estudos apontam que as pacientes com prótese de silicone tendem a ter menor chance de desenvolver câncer de mama durante a vida, entre 10-50% de redução.
Vale citar que pacientes que apresentam câncer de mama e possuem prótese de silicone descobrem mais cedo o tumor, quando o câncer está com um tamanho menor e com melhor prognóstico comparado aos pacientes com câncer de mama e sem silicone. O motivo seria a maior facilidade de palpar massas suspeitas em mamas com a presença da prótese de silicone.
O acompanhamento do rastreio com exame de imagem (mamografia) continua o mesmo para pacientes com prótese de silicone. Vale informar que a prótese de silicone dificulta o laudo para o radiologista, diminuído a sensibilidade do exame da mamografia para pacientes sem sintomas.
Nos últimos anos, surgiu uma nova entidade associada a prótese de silicone, o A.L.C.L. Um tipo de linfoma relacionado a presença da prótese de silicone. É importante que o médico comente sobre a doença com a paciente. Ainda existe muita dúvida sobre a causa, prevalência e riscos da doença. No entanto, o risco de desenvolver esse tipo de linfoma gira em torno de 1 para 60.000 para pacientes com prótese de silicone e normalmente seu tratamento é realizado somente com a retirada da prótese e sua cápsula fibrótica, em 80% das vezes. O principal sintoma dessa doença é o aparecimento abrupto de aumento da mama após 7-9 anos da cirurgia de colocação da prótese, o que nós chamamos de seroma tardio. O linfoma (A.L.C.L.) representa 10% dos seromas tardios na cirurgia plástica mamária com silicone.
No Brasil, existe poucas descrições de A.L.C.L, o que levanta dúvidas sobre a doença, pois somos provavelmente o país do mundo com a maior população de pacientes com prótese de silicone.
Caso você apresente aumento abrupto de volume em uma das mamas, após 5-10 anos de sua cirurgia de prótese mamária, busque seu cirurgião assistente para avaliação.

29- PRÓTESE SILICONE MAMA QUANTO CUSTA? (VALOR)

O preço de um procedimento cirúrgico pode variar muito. No entanto, o valor do procedimento é baseado no custo da equipe médica, custo da equipe de anestesia, hospital e valor da prótese de silicone.
Custo da equipe médicas: A cirurgia de mamária é um procedimento médico dependente, ou seja, cada médico consegue atingir um resultado diferente de acordo com suas próprias qualidades. Assim sendo, os valores podem variar bastante. Normalmente o cirurgião plástico acaba se subespecializando dentro de algum seguimento cirúrgico, como contorno corporal ou cirurgia face. Obviamente especialistas que são referências dentro de cada área possuem um custo mais alto. Normalmente os especialistas possuem publicações de artigos, livros e são chamados para apresentar aulas para outros cirurgiões plásticos, este é o conceito de referência médica.
Custo do Hospital: Hospitais em grandes regiões metropolitanas, com maior estrutura e equipamentos de ponta possuem preço mais alto que outros hospitais. A presença de uma U.T.I. (unidade de tratamento intensivo), aumenta o custo de um hospital, vale lembrar que é raro a necessidade de encaminhamento do paciente para uma U.T.I. no pós-operatório cirúrgico de uma cirurgia plástica estética, e que os hospitais sem esse suporte necessitam possuir contratos que possibilitem encaminhamentos dos pacientes caso surja essa necessidade. Normalmente a cirurgia de prótese mamária não necessita de internação hospitalar, ou seja, não existe necessidade de a paciente pernoitar (dormir) no hospital, o que tende a baixar os custos associados.
Custo da prótese de Silicone: Existem diversas marcas liberadas pela ANVISA de prótese de silicone no Brasil. Os valores dos pares acabam variando dentro das suas características e marcas. Podendo custar de 2.000 até 5.000 reais o par da prótese de silicone.
Existe um custo que normalmente não é contabilizado pela paciente, mas deve ser citado, que são os custos no pós-operatório, como medicações, uso de malhas específicas e drenagem/massagem por profissional habilitada. É comum indicação de sessões de drenagem no pós-operatório, sendo necessário uma reserva de valor para estes custos no pós-operatório.
Vale destacar que a necessidade de novos procedimentos para tratamento de intercorrências, conhecido pelos pacientes como ´´RETOQUE`` impõe novos custos para o paciente, sendo este responsável pelo custo da equipe médica, custo da equipe de anestesia e hospital.
Não existe cirurgia plástica com promessa de resultado, cada corpo é único e deve ser tratado desta forma.

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